A falta de
compromisso do governo Bolsonaro e seus aliados com o povo brasileiro e suas
necessidades mais básicas fica a cada dia mais evidente.
Texto: Ricardo Milan
O governo
sob o pretexto de criar mais empregos – o que nunca aconteceu – tirou direitos
trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro; entretanto, essas medidas
somente agravaram a situação econômica e social de uma população já fragilizada
pela absoluta falta de políticas públicas que o amparasse.
Desde março
de 2019, quando a pandemia de covid 19 foi detectada no Brasil, o governo
Bolsonaro além de negar sua gravidade, vem fazendo tudo ao seu alcance para
boicotar a condução das medidas sanitárias implementadas por governadores e
prefeitos à luz da ciência.
Não bastasse
a total falta de empenho do governo Bolsonaro em aceitar a condução da pandemia
seguindo critérios médicos e científicos, o presidente na contramão do que
preconizava a Organização Mundial de Saúde – OMS, passou esses quase dois anos
de pandemia organizando e estimulando aglomerações, desaconselhou o uso de
máscaras, promoveu o tratamento com medicamentos sem eficácia contra a covid,
além de fazer uma verdadeira cruzada contra as vacinas.
Mesmo os
servidores públicos sendo os verdadeiros heróis nesses tempos sombrios de
pandemia, o reconhecimento que o governo dá a eles, segundo o ministro Paulo
Guedes é a alcunha de parasitas e patrocina uma Proposta de Emenda à
Constituição – PEC 32 (reforma administrativa) que tem como propósito acabar de
vez com os serviços públicos.
O presidente
do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado do Maranhão-Sindsep/MA,
Raimundo Pereira chama a atenção da população para mais essa agressão aos seus
direitos e convoca servidores e a comunidade em geral para ocupar as ruas
contra esse desmonte.
“Precisamos
ocupar as ruas e praças desse país para defender os serviços públicos e a população
que tanto necessita de atenção em Saúde, Educação e Segurança Pública”, disse
Raimundo Pereira.
Agora, em
mais uma investida de um de seus aliados mais próximos, o senador Marcos
Rogério do DEM de Rondônia que é o autor da Proposta de Emenda à Constituição –
PEC 13/2021, a qual irá tirar da União, Estados e Municípios a obrigação
constitucional de investir pelo menos 25% do orçamento em Educação.
Para Manoel
Lages, presidente da CUT Maranhão, se aprovada essa PEC, será mais um duro
golpe para o sistema educacional público brasileiro.
“O setor já
vinha sofrendo muitas dificuldades com os cortes implementados pela PEC 95, que
congelou os investimentos públicos por 20 anos; com a aprovação dessa nova
emenda à Constituição, acontecerá uma verdadeira catástrofe para a Educação no
país, principalmente para as camadas mais pobres da população que dependem
exclusivamente da educação pública”, explicou Manoel Lages.
O presidente
da CUT Maranhão também exortou a população no sentido de ocupar as ruas no próximo
dia 2 de outubro para gritar FORA BOLSONARO e exigir que a Câmara Federal abra
o processo de impeachment do presidente.
“Dia 2 de
outubro precisamos ocupar ruas, avenidas e praças de todo o País para
demonstrar a nossa insatisfação com o governo genocida de Bolsonaro”, afirmou
Manoel Lages.