Texto: Ricardo Milan
O governo Bolsonaro tem travado uma luta hercúlea para aprovar o Projeto de Emenda Constitucional nº 32 (PEC 32) que trata da reforma administrativa dos serviços públicos.
Como justificativa, o governo federal alega inchaço da máquina pública, o combate a privilégios e a necessidade de modernização do setor, mas o que realmente está por trás dessa iniciativa é o interesse de privatizar ou terceirizar os serviços públicos no Brasil.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Maranhão, Raimundo Pereira, essas justificativas são falaciosa e não se sustentam. “ A PEC 32 não alcança a cúpula dos servidores, portanto, não combate os privilégios e ainda vai acabar de vez com os serviços públicos, uma vez que os trabalhadores da saúde e educação serão os mais atingidos” ,disse Raimundo Pereira.
Nos países desenvolvidos o percentual é bem maior do que no Brasil como é o caso da França 21%, USA 15,89%, Reino Unido 16,4%.
Segundo a OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ,a média de servidores públicos em relação à população empregada, calculada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), é de 17.88%. O percentual de servidores públicos no Brasil fica abaixo dessa média, com 12,5%.
Se levarmos em consideração a relação de servidores públicos com a população total, o Brasil fica muito abaixo dos outros países.
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