Texto: Ricardo Milan
Bolsonaro joga todas as fichas de
seu governo na preparação da tempestade perfeita e tenta trazer para as ruas o
máximo de seus apoiadores para justificar uma eventual ruptura institucional,
pois sabe que o caminho da reeleição está cada vez mais difícil e o que lhe
parece pior, a derrota iminente em 2022 será de forma retumbante.
Depois de esticar a corda contra
o STF e TSE, agora o cadáver insepulcro do presidente tenta a todo custo trazer
os policiais militares da ativa para o centro das manifestações em defesa de
seu governo genocida, tentando dar um ar de legitimidade aos atos
antidemocráticos.
A sociedade precisa ficar atenta
a mais essa tentativa de desestabilização das instituições provocada por quem
deveria e tem a obrigação de respeitar a Constituição e o estado democrático de
direito.
Mesmo que os chefes dos outros
poderes não queiram acreditar em ruptura, não podemos deixar que os devaneios
de um déspota que hoje ocupa a presidência destruam nossa democracia.
O tosco e sua turma já tentaram
tirar-nos o apreço por nossos símbolos como bandeira e as cores verde e
amarela; agora tentam a todo custo apoderar-se do 7 de setembro. Não, não vamos
deixar. Vamos mobilizar os movimentos sociais, sindical e estudantil e juntos
ocupar as ruas e praças de todo o país como sempre fizemos (Grito dos
Excluídos) no dia 7 de setembro e dessa vez com uma pauta ainda mais
importante: o FORA BOLSONARO.
A população brasileira precisa
mostrar a esses golpistas que não aceitará qualquer tentativa de ruptura
constitucional. O país já está sofrendo uma grave crise sanitária, social e
financeira e não aguenta mais o desgoverno Bolsonaro.
A falta de credibilidade do
governo e a insegurança política criada por Bolsonaro e seus apoiadores está
destruindo o que resta da nossa economia. A volta da fome e a hiperinflação já
estão batendo à porta dos brasileiros. Da forma como o Brasil está sendo
gerido, 2022 pode ser muito tarde.
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