Fonte: blog do John Cutrim
Durante encontro do ex-presidente Lula com o PT e
movimentos sociais do Maranhão nesta sexta-feira (20), o senador Weverton
criticou o ‘lulismo de oportunismo’ e lembrou da sua luta contra o impeachment
da ex-presidente Dilma e a prisão de Lula.
“Nós
continuamos no mesmo lugar da história, do mesmo lado da história, sem nenhum
tipo de oportunismo, e sem querer virar lulista de uma hora para outra. O nosso
lado é lado que sempre tivemos, do lado dos trabalhadores, dos sindicatos e da
luta”, afirmou Weverton, lembrando que representou o ex-juiz Sérgio Moro na
Justiça denunciando a sua imparcialidade no julgamento de Lula e entrou no STF
contra Eduardo Cunha para não prejudicar a presidente Dilma durante a votação
do impeachment.
O
governador Flávio Dino também fez um discurso destacando a expressão lealdade e
fazendo um retrospecto da sua luta na defesa de Dilma e Lula.
“Lealdade
exige uma atitude só, não pode ter duas caras, é uma só, ter nitidez, clareza e
coragem. (…) O último governador que visitou a Dilma na Alvorada, o último
governador que almoçou com ela no Alvora, e quem esteve na trincheira de
resistência de manhã, de tarde e de noite foi o governador do Maranhão, todos
os dias, todos os momentos”, afirmou.
“Eu
prefiro sofrer todas as retaliações do mundo do que abrir mão da lealdade e da
convicção”, completou.
Na
sua fala, o ex-presidente Lula disse que ainda não era candidato a Presidência
da República, mas que aos 75 anos estava em forma. “O time do Sampaio está me
convidando pra jogar”, brincou. Ainda no mesmo tom, Lula criticou a fala do
presidente Bolsonaro ao chamar o governador Flávio Dino de gordo. “Isso não é
verdade, nem eu e nem o Flávio somos gordos”.
Estiveram
presentes no ato os deputados Zé Carlos, Birá do Pindaré, Zé Inácio, Henrique
Lula, o presidente da Famem, Erlânio Xavier, os ex-deputados Haroldo Sabóia e
Wagner Lago, o presidente estadual do PT, Augusto Lobato e o presidente do PT
de São Luís, Honorato Fernandes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário