Texto :Ricardo Milan
Que o governo Bolsonaro é composto majoritariamente por indivíduos sem qualquer traquejo político e muitas vezes sem capacidade técnica com forte inclinação à corrupção todos já sabíamos, mas agora eles estão passando dos limites, principalmente na pasta que deveria ser gerida seguindo os critérios científicos e acadêmicos.
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, aquele mesmo que aparelhou a ANVISA para impedir que fosse elaborada uma portaria descartando oficialmente o tratamento precoce de covid, que fez gestos obscenos contra brasileiros em Nova York, agora, na tentativa de mais uma vez descumprir uma recomendação da ANVISA de exigir o certificado de vacinas a todos os viajantes que queiram entrar no Brasil vindos de países com grande circulação da nova variante para evitar a propagação de uma quarta onda de COVID como determina a ciência, fez mais uma fala desastrosa negando a necessidade do certificado e atribuindo à medida cerceamento de liberdade, chegando ao cúmulo de dizer que “às vezes é melhor morrer do que perder a liberdade”.
O que esperar de um ministro da saúde que diz uma barbaridade destas? Até quando as instituições permitirão que esses indivíduos destruam o Brasil e continuem a matar brasileiros? Os mais de 600.000 mil mortos pela falta de gestão da COVID ainda não foram o suficiente? O governo Bolsonaro quer transformar o país em destino aberto para quem não quer ser vacinado. Uma vergonha mundial!
A economia brasileira está derretendo também por conta dessa má gestão da pandemia e esse tipo de declaração só alimenta a crise sanitária e por conseguinte aumenta o desemprego, a inflação e a fome.
Chega de ministros incapazes de gerir a máquina pública e sem qualquer empatia com o povo para o qual deveriam trabalhar. Fora Bolsonaro e seu governo desastroso.
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