Texto: Ricardo Milan
A falta de informações por grande parte da população aliada a uma campanha insana propagada inclusive por autoridades contra o uso de vacinas continua fazendo vítimas; seja pelo contágio desses incautos que acabam perecendo ou até mesmo perdendo seus empregos.
O Ato de vacinar não é um direito individual, é uma obrigação coletiva. Todos precisam entender isso ou ao contrário do que já presenciamos em outros países onde a vida começa a voltar aos trilhos, continuaremos a ver nossos amigos e familiares sofrendo pelos efeitos da pandemia, perdendo nossos entes queridos.
Em São Paulo um hospital demitiu uma funcionária por ela não ter aceitado tomar a vacina contra Covid mesmo a instituição tendo feito campanhas sobre a importância da vacinação e das consequências sanitárias e administrativas, fazendo-a inclusive assinar uma advertência por não aceitar ser vacinada.
Com a demissão, a funcionária perdeu o aviso prévio e o 13º salário proporcional, a multa rescisória de 40% do FGTS, além de ter perdido o direito ao seguro-desemprego.
A decisão foi confirmada em primeira instância e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo manteve a decisão por unanimidade. A decisão foi embasada no entendimento da decisão do STF que considerou válida a vacinação obrigatória conforme a Lei nº 13.979, de 2020, entendendo que a imunização poderia ser exigida pela possibilidade de a funcionária expor-se à contaminação colocando a si, os pacientes e seus colegas de trabalho em risco.
Portanto, não caiamos nessa armadilha; vamos todos exigir que tenhamos vacinas suficientes para todos e que todos sem exceção sejam devidamente imunizados para que possamos proteger-nos e proteger nossos amigos e familiares.
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